Categorias
Conteúdo Tecnologia

Investidor ou investidora, Google?

Investidor ou investidora, Google?

Inteligência Artificial (IA) do Google sugere que a melhor escrita no docs seja no masculino.

Investidor ou investidora, Google?

Inteligência Artificial (IA) do Google sugere que a melhor escrita no docs é no masculino.

verificado-p9b5wei8xhwe6tpnd9l0yfyhsau4bv7zr389bvjd9k

Camila Farani

31 de maio • 7 min

verificado-p9b5wei8xhwe6tpnd9l0yfyhsau4bv7zr389bvjd9k

Camila Farani

31 de mai • 7 min

Precisamos falar sobre a Inteligência Artificial do Google, pessoal. Quem tem acompanhado o investimento da empresa em novidades voltadas aos sistemas que integram os serviços da Gigante de buscas?  

As atualizações não param. E como referência global de uma empresa multinacional de serviços online e softwares, a Google notou a importância de fazer parte da história de inclusão e transformação de mercado através da diversidade. Lindo, não é mesmo? Mas porquê a empresa está adotando esta postura?

Eu não sei se vocês já passaram pela experiência de produção de um texto, por exemplo, no docs, ferramenta de escrita da Google, e no meio do caminho, o bot ofereceu uma sugestão alternativa de escrita, em masculino, porque a palavra digitada estava no feminino… eu já. E milhares de usuários também notaram esse viés de gênero da Google com foco no masculino.

A questão que não quer calar: podemos considerar esta situação como erro ou discriminação? Fica a reflexão. 

Soluções da Google: 1- Escala de Monk

O mais importante disso tudo é que a grande empresa mundial está atenta aos questionamentos dos seus usuários no que diz respeito à diversidade, tanto que suas soluções de IA se preocupam com os vieses de gênero, raça e interpretações equivocadas de reconhecimento facial. 

Por exemplo, recentemente a Google abriu para outros desenvolvedores o acesso à sua Escala de Monk, uma lista de 10 tons de pele elaborada pelo professor Ellis Monk, da Universidade de Harvard. A ideia é que o parâmetro ajude a treinar modelos de IA para que as tecnologias contemplem (e respeitem) a diversidade de pessoas, diminuindo o risco de algoritmos discriminatórios —um problema que existe há anos nesse mercado.

Soluções da Google: 2- AI Test Kitchen

Outro ponto que reforça o olhar atento da empresa para melhorias de inclusão, aponta justamente o case que mencionei anteriormente sobre a sugestão mais correta de escrita e traduções estarem sempre pontuadas no masculino. 

Adjetivos e nomes raramente estão associados ao feminino como ortografia correta, como por exemplo algumas profissões serem reconhecidas para homem e outras profissões serem reconhecidas para mulheres: investidor é uma das palavras que o Google aponta como melhor sugestão, ser utilizada no gênero masculino.

Pensando nisso, o Google também anunciou um novo aplicativo chamado AI Test Kitchen, que vai permitir que as pessoas testem os últimos modelos de linguagem para inteligência artificial desenvolvidos pela empresa e, assim, encontrar erros e dar feedback sobre elas antes que sejam disponibilizadas para o público. 

Zoubin Ghahramani, vice-presidente de pesquisa da divisão de IA da empresa, acredita que a adesão à inteligência artificial será lenta e gradual porque ainda há muitos problemas que precisam ser resolvidos, e o Google quer ser mais cauteloso.

Desafios modernos

Ocorre que, atualmente, existe uma grande preocupação dentro das academias, entre os pesquisadores e empresas, para reduzir os diversos vieses que nós podemos observar na IA. Isso porque ao utilizar uma massa de dados da web para construir tecnologias de IA, as empresas também trazem, como consequência desses dados públicos, os diversos preconceitos que ao longo dos séculos foram sendo acumulados e reproduzidos.

O problema é que, à medida que os sistemas são desenvolvidos, é raro ter proporcionalmente uma curadoria voltada para a reavaliação dos vieses de gêneros, raciais e demais preconceitos que existem nesses dados obtidos.

E esse é o nosso grande desafio enquanto sociedade moderna: transformar a Inteligência Artificial em algo mais ético e inclusivo para todos, através de metodologias e tecnologias atuais que identificam tais preconceitos. 

Vamos nessa juntos?!

Compartilhe este post nas suas redes sociais

Compartilhe este post nas suas redes sociais

Não curti.

Meh…

Curti!

Não curti.

Meh…

Curti!

Você também pode gostar de:

Você também
pode gostar de:

Enterprise agility: o que era uma opção, agora é essencial

Empresas ágeis são aquelas que estão conseguindo…

Como melhorar a experiência do cliente?

Quando você encanta seus clientes e agrega mais valor…

Enterprise agility

Empresas ágeis são aquelas que estão conseguindo…

Experiência do cliente

Quando você encanta seus clientes e agrega mais…

Tenha uma filosofia pessoal para as principais decisões

O caminho mais curto entre dois pontos se chama execução.

cropped-CAMILAFARANI.png

Entre em contato

O caminho mais curto entre dois pontos se chama execução.

Entre em contato

Categorias
Conteúdo Empreendedorismo Tecnologia

A empatia pode ser uma propulsora da inovação em seu negócio

A empatia pode ser uma propulsora da inovação em seu negócio

A inovação é muito mais sobre apresentar uma solução para o seu cliente, e a empatia é a alma para a eficácia desse processo.

A empatia pode ser uma propulsora da inovação em seu negócio

A inovação é muito mais sobre apresentar uma solução para o seu cliente, e a empatia é a alma para a eficácia desse processo.

verificado-p9b5wei8xhwe6tpnd9l0yfyhsau4bv7zr389bvjd9k

Camila Farani

09 de março • 4 min

verificado-p9b5wei8xhwe6tpnd9l0yfyhsau4bv7zr389bvjd9k

Camila Farani

09 de mar • 4 min

Inovar não significa inventar algo novo. Sabemos que a negociação dos serviços prestados ou do produto que você vai vender para o seu cliente depende de uma relação interpessoal, que tem a comunicação como um critério essencial para o seu sucesso. E qual é a chave para uma ótima comunicação? Empatia! 

Conseguir se colocar no lugar do outro no processo de atendimento ao cliente é uma ferramenta poderosa para sua organização. Não é à toa que as grandes empresas fazem o seu marketing através da conexão emocional com a sua audiência. A Netflix, por exemplo, utiliza de muito senso de humor em seus anúncios de novos títulos, temporadas e novidades dentro da plataforma. Uma comunicação totalmente humana e com interações leves e descontraídas, o que gera identificação com a plataforma por parte do público.

Outro case bem bacana sobre o processo de humanização é a criação da Lu, da Magazine Luiza. A Lu é uma assistente virtual da marca que dá um toque divertido para o processo de humanização. A personagem conquistou o público e aproximou ainda mais a audiência através do seu atendimento personalizado, acessível e omnichannel. O resultado? A satisfação do cliente.

Empatia é sobre isso. É se envolver, se apaixonar e se colocar no lugar do outro. E quanto mais empático você for, mais soluções você apresentará para o seu cliente e mais leal à sua marca ele será. Pesquisas sobre o tema consolidam este assunto: cerca de 65% das pessoas são mais leais às marcas com as quais sentem uma conexão humana.

Outra referência muito útil para o tema vem de uma matéria divulgada pelo MIT Tech Review, que aponta sobre a inovação ser o resultado e a consequência natural de ter em mente os interesses das pessoas que você atende. Na reportagem, a revista mostra um case de inovação que foi realizado através da empatia: Seeing AI, um aplicativo gratuito para iOS lançado em 2018 que usa a câmera de um telefone para reconhecer objetos (incluindo texto impresso e caligrafia) e os descreve para usuários com deficiência visual.

Agora eu te pergunto: você acha que essa inovação poderia ter sido criada sem uma cultura de empatia? 

Vendendo o invisível: consumidores e a conexão emocional

Gosto de tudo aquilo que me traz referências para que eu possa aplicar em meus negócios. O escritor Harry Backwith, autor do livro “Vendendo o Invisível”, ressalta sobre a importância de estreitar relações com os seus clientes para se destacar no business world. Ele parte da premissa de que os clientes estão interessados não apenas em qualidade, mas em estabelecer um relacionamento com os seus fornecedores, e ilustra essa teoria através de cases bem-sucedidos e fracassos que apontam o poder das marcas.

Também gosto de uma frase de Kevin Roberts, CEO da agência global de publicidade Saatchi, que contempla a conexão emocional: “Se você quer olhar  uma árvore, fique no chão. Se você deseja ver toda a floresta, escala as montanhas ”. Essa frase corrobora com o que eu sempre alerto para as minhas empresas investidas sobre o fato de se envolver com a dor da audiência ser mais importante do que focar apenas em métricas corporativas.

E por que eu estou falando sobre isso com você? Simples. As marcas que oferecem uma experiência melhor, podem cobrar mais por isso. Segundo estudos da PWC, consultoria de negócios, o consumidor brasileiro aceita pagar 20% mais caro por serviços com experiência satisfatória. Além disso, quando os clientes se sentem valorizados, eles tendem a recomendar ou endossar uma marca nas redes sociais e retornam para realizar uma compra novamente.

Ou seja, não existe negócio sem conexão emocional com a dor do seu cliente. Se você trabalha assim, saiba que está fadado ao fracasso. Por isso, priorize a empatia. Assim, você pode atingir a inovação e o sucesso dentro de uma mesma estratégia. 

Nade como os tubarões. Seja inovador e use uma boa dose de empatia. Talvez essa seja a solução que o seu negócio tanto precisa para atingir o sucesso com o seu cliente.

Compartilhe este post nas suas redes sociais

Compartilhe este post nas suas redes sociais

Não curti.

Meh…

Curti!

Não curti.

Meh…

Curti!

Você também pode gostar de:

Você também
pode gostar de:

Enterprise agility: o que era uma opção, agora é essencial

Empresas ágeis são aquelas que estão conseguindo…

Como melhorar a experiência do cliente?

Quando você encanta seus clientes e agrega mais valor…

Enterprise agility

Empresas ágeis são aquelas que estão conseguindo…

Experiência do cliente

Quando você encanta seus clientes e agrega mais…

O caminho mais curto entre dois pontos se chama execução.

cropped-CAMILAFARANI.png

Entre em contato

O caminho mais curto entre dois pontos se chama execução.

Entre em contato

Categorias
Conteúdo Empreendedorismo Tecnologia

As novas habilidades profissionais como potencializadoras da inovação

As novas habilidades profissionais como potencializadoras da inovação

As ferramentas tecnológicas estão à nossa disposição para desenvolver as competências do futuro.

As novas habilidades profissionais como potencializadoras da inovação

As ferramentas tecnológicas estão à nossa disposição para desenvolver as competências do futuro.

verificado-p9b5wei8xhwe6tpnd9l0yfyhsau4bv7zr389bvjd9k

Camila Farani

24 de fevereiro • 7 min

verificado-p9b5wei8xhwe6tpnd9l0yfyhsau4bv7zr389bvjd9k

Camila Farani

24 de fev • 7 min

Quando falamos sobre o futuro, vamos partir do pressuposto que ele começa hoje. Pode apostar nisso! Para você desenvolver habilidades, ser um bom líder e atingir o seu propósito, a sua motivação e o seu desempenho atuais são fundamentais para adquirir competências futuras. 

Por que eu bato nessa mesma tecla sempre? Porque o mundo mudou. A sua audiência mudou de comportamento, a inovação trouxe novos hábitos de consumo e nos impulsionou para a experiência no ambiente Figital. Isso significa que você precisa acompanhar toda essa transformação dentro da sua empresa (ou na empresa em que você trabalha).

Não é à toa que a terceira edição do Relatório do Futuro dos Empregos do Fórum Econômico Mundial apontou as características a serem aperfeiçoadas pelas lideranças até 2025, para que o mundo corporativo se transforme de acordo com a metamorfose global. Entre elas, os principais pontos a serem otimizados são: 

  • Requalificação profissional – para se encaixar na demanda tecnológica do mercado de trabalho;
  • Resolução de problemas e pensamento crítico – pilares que serão essenciais no profissional moderno;
  • Autogerenciamento – aprendizado ativo e estratégico (com criatividade, originalidade e iniciativa), resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade serão fundamentais para a produtividade do time.

O mesmo estudo estima que, até 2025, 85 milhões de empregos poderão ser substituídos por uma mudança na divisão do trabalho entre humanos e máquinas. Por outro lado, mais empregos podem surgir: a previsão do estudo é de 97 milhões de novos trabalhos dentro dessa lógica do tripé humanos-máquinas-algoritmos. 

Ou seja, a disrupção tecnológica que a pandemia impulsionou nos permitiu mudanças nos empregos e também no comportamento e novas habilidades profissionais. O lado bom de toda essa transformação é pensar que podemos evoluir no ambiente de trabalho com o pensamento voltado para um mix de inovação e tecnologia com as human skills (habilidades socioemocionais) e o conceito de lifelong learning (aprendizado constante).

Precisamos fortalecer o S da sigla ESG

Nunca o cenário de inclusão no ambiente corporativo foi tão abordado como atualmente. Isso de fato aconteceu por estímulo das práticas ESG (Environmental, social and corporate governance), que apontam como prioridades as questões ambientais, sociais e de gestão corporativa. 

Quando essa realidade sustentável se expande pelo mundo, vemos uma oportunidade de falar para mais pessoas, de ter uma equipe eficaz no que diz respeito à inovação e a inclusão de minorias proporciona uma amplitude nos negócios. Ou seja, todos saem ganhando: a empresa que vai contratar mais profissionais para o seu quadro de lideranças e colaboradores, atingindo assim, novos negócios e potenciais consumidores, e a própria audiência, que vai se sentir pertencente e receber melhores serviços e produtos, de acordo com as transformações do mercado.

O conceito ESG surgiu em 2004 numa iniciativa da ONU (Organização das Nações Unidas), mas tem ganhado cada vez mais força. É o que aponta um estudo realizado pelo The Boston Consulting Group (BCG), quando mostra que as instituições que cultivam boas práticas em ESG apresentam resultados melhores ao longo do tempo e também atraem com mais frequência o interesse dos investidores, que dão preferência às empresas mais atentas à responsabilidade social e ambiental.

Para as empresas, pensar num lucro com propósito é totalmente viável e a prática ESG contribui significativamente para esta conquista. Segundo a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (ABERJ), pelo menos US$ 30 trilhões em ativos estão hoje sob gestão de fundos que apenas aplicam seus recursos em negócios e empresas com práticas sustentáveis. Metade desse volume na Europa (US$ 15 trilhões) e um quarto desse valor nos Estados Unidos (cerca de US$ 7,5 trilhões).

Traduzindo, os investidores, as empresas, os colaboradores, absolutamente todos estão voltados para estas práticas, o que resulta num cenário mais inovador, agregador e pertencente. 

Mas e o time corporativo, Camila? 

A equipe de uma empresa que coloca o ESG na prática valoriza as qualidades das lideranças em suas hard skills (habilidades técnicas) e as soft skills (habilidades sociais) de forma igualitária, e fortalece as human skills que são fundamentais para o desenvolvimento do S da sigla ESG. 

Human Skills: o futuro é humano!

Eu tenho trabalhado muito nas minhas investidas dentro do conceito de human skills, as competências que transcendem funções, papéis e setores. Isso porque eu acredito na evolução do meu time sempre.

Quem me despertou para esta lógica foi o autor do livro “Comece Pelo Por Quê”, Simon Sinek, quando fala sobre a transformação bem sucedida das lideranças que implementam o conceito de Human Skills no seu time. Para o autor, os líderes conquistam suas posições com base em desempenho, e quando aplicadas as habilidades socioemocionais o resultado é exponencial.  São elas:

1- Saber escutar
2- Inteligência emocional
3- Compreender a linguagem corporal
4- Empatia
5- Autoconsciência
6- Resolução de conflitos

Agora pense nisso sendo aplicado pela liderança de uma organização. Para quem possui fortes habilidades humanas consegue criar com mais facilidade e agilidade uma conexão com o cliente em potencial, o time da sua empresa (ou da empresa que você trabalha) e toda a audiência, criando uma conexão singular e trazendo um diferencial competitivo de mercado.

Os líderes do futuro precisam dessas habilidades humanas para se manterem produtivos, competitivos e potencializar os resultados de uma equipe. Pensar, liderar e interagir são a chave para o futuro e o futuro começa agora: humanize-se! 

E para saber mais sobre o conceito de Human Skills, acesse a minha coluna da Forbes sobre as habilidades humanas guiarem os talentos da nova geração.

Compartilhe este post nas suas redes sociais

Compartilhe este post nas suas redes sociais

Não curti.

Meh…

Curti!

Não curti.

Meh…

Curti!

Você também pode gostar de:

Você também
pode gostar de:

Enterprise agility: o que era uma opção, agora é essencial

Empresas ágeis são aquelas que estão conseguindo…

Como melhorar a experiência do cliente?

Quando você encanta seus clientes e agrega mais valor…

Enterprise agility

Empresas ágeis são aquelas que estão conseguindo…

Experiência do cliente

Quando você encanta seus clientes e agrega mais…

O caminho mais curto entre dois pontos se chama execução.

cropped-CAMILAFARANI.png

Entre em contato

O caminho mais curto entre dois pontos se chama execução.

Entre em contato

Categorias
Conteúdo Empreendedorismo Tecnologia

O impacto positivo da IA no ambiente corporativo

O impacto positivo da IA no ambiente corporativo

O investimento das empresas em soluções tecnológicas é uma prática que garante uma vantagem competitiva e atrai muitos tubarões para o seu negócio.

O impacto positivo da IA no ambiente corporativo

O investimento das empresas em soluções tecnológicas é uma prática que garante uma vantagem competitiva e atrai muitos tubarões para o seu negócio.

verificado-p9b5wei8xhwe6tpnd9l0yfyhsau4bv7zr389bvjd9k

Camila Farani

10 de dezembro • 5 min

verificado-p9b5wei8xhwe6tpnd9l0yfyhsau4bv7zr389bvjd9k

Camila Farani

10 de dez • 5 min

Sabemos que a Inteligência Artificial (IA) está presente no dia a dia e na rotina das pessoas aplicada a áreas como medicina, segurança, transporte, alimentação, entretenimento, mercado de trabalho, eletrodomésticos inteligentes, entre outros. É ela que possibilita o ajuste das máquinas de acordo com as experiências e entradas de dados, além de performar tarefas como seres humanos.

Com a utilização dessa tecnologia, a inserção das empresas no ambiente digital ganhou uma nova dimensão, trazendo benefícios constantes às organizações e possibilidades nunca antes exploradas. Não é à toa que muitas empresas estão se inserindo neste novo normal e garantindo as vantagens da IA em seus negócios, como por exemplo:

  1. Automatização da aprendizagem repetitiva e a descoberta a partir dos dados;
  2. Adição de inteligência em produtos e serviços existentes ; 
  3. Adaptação através de algoritmos de aprendizagem progressiva; 
  4. Análise de dados em maior profundidade; 
  5. Maior precisão;
  6. Obtenção do máximo de dados possível.

Soluções tecnológicas e o novo comportamento de mercado na área de saúde

O volume de startups usando IA está crescendo no Brasil e no mundo. Por aqui, entre os setores que mais exploram essa tecnologia estão a Saúde e Tecnologia (12,5%), RH (10%), agricultura (9,6%) e indústria 4.0 (9,6%), segundo dados divulgados por um estudo realizado pela Distrito, em 2021. 

Universidades internacionais e empresas já estão desenvolvendo, por exemplo, seus próprios sistemas de inteligência artificial para apontar riscos de sepse. Nos Estados Unidos, o hospital Augusta Health e a ONG Sentara Healthcare, no estado da Virgínia, o Duke University Hospital, na Carolina do Norte, e a Universidade Johns Hopkins, em Maryland, já trabalham com esse tipo de soluções. O mesmo acontece no Imperial College London, no Reino Unido. Aqui no Brasil, temos o case do Robô Laura, que falarei mais adiante.

Todos esses hospitais apresentam soluções tecnológicas desenvolvidas por healthtechs e mostram resultados positivos, tais como:

– Melhoria de até 85% nos processos operacionais dos hospitais

– Melhor controle da gestão de risco

– Maior participação dos médicos na gestão do cuidado do paciente, em vez de somente atuar na gestão da crise

– Redução da mortalidade geral em 25%

– Média de redução de 7 horas no tempo de internação dos pacientes

– Economia e maior lucratividade para os hospitais

Laura: startup pioneira na implementação de IA em hospitais do Brasil

A startup Laura, empresa que faz parte do ecossistema Camila Farani e da qual tenho orgulho de ser investidora, é um case de sucesso como healthtech. Ela atende mais de 40 instituições com sua inteligência artificial e já monitorou cerca de 2,5 milhões de pacientes apenas no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba (PR). A instituição foi a primeira do Brasil a utilizar a inteligência artificial desenvolvida por Fressatto e já ajudou no tratamento de mais de 12 mil pacientes.

Desde 2016, a healthtech identificou necessidades de otimização em ambientes hospitalares pelo caminho do universo digital. A partir dessa observação, começou a implementar as suas soluções tecnológicas que ajudam médicos e enfermeiros a gerenciar o fluxo de atendimento dos pacientes internados, através de uma análise de dados de prontuários e exames. Laura é capaz de destacar e apresentar à equipe médica quais são os pacientes que precisam ser priorizados no atendimento. Sua tecnologia já analisou mais de 10,7 milhões de atendimentos hospitalares.

Além de contribuir para a redução de internação e identificar prioridades de atendimento, a healthtech ajuda na redução da taxa de mortalidade em hospitais e apresenta um percentual de 25% de queda em mortes dos hospitais clientes, ajudando a combater casos de sepse na área da saúde, que é a causa de 65% de mortes nas UTIs do Brasil, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, um estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e o Instituto Latino Americano de Sepse (Ilas) constatou que mais de 230 mil pessoas morrem por ano em consequência da sepse.

Investimento previsto para startups de IA

Segundo dados divulgados por um estudo realizado pela Distrito, a receita cumulativa prevista para ocorrer em startups de IA até 2025 é motivadora. De acordo com a pesquisa, o investimento em dólares passa da casa dos bilhões e pode ocorrer da seguinte forma:

– Reconhecimento de imagem e classificação: $8,097.9M

– Melhoria de desempenho por algoritmos: $7,540.5M

– Processamento eficiente e escalável de dados de paciente: $7,366.4M

– Manutenção preditiva: $4,680.3M

– Identificação de objetos, detecção, classificação, rastreamento: $4,201.0M

– Consulta de imagens: $3,714.1M

– Detecção automatizada de recursos geofísicos: $3,655.5M

– Distribuição de conteúdo nas mídias sociais: $3,566.6M

– Detecção e classificação de objetos-evasão e navegação: $3,169.8M

– Prevenção contra ameaças de segurança: $2,472.6M

Ou seja, é imprescindível que o seu negócio esteja adaptado às mudanças do mercado, principalmente diante da transformação digital que o mundo está vivendo. Aproveite para nadar dentro de um oceano azul de oportunidades.

A reflexão que fica para cada empreendedor é: como eu posso utilizar a IA dentro do meu negócio? Com essa resposta, você vai conseguir identificar possíveis oportunidades e se movimentar de acordo com a necessidade do seu mercado. 

Compartilhe este post nas suas redes sociais

Compartilhe este post nas suas redes sociais

Não curti.

Meh…

Curti!

Não curti.

Meh…

Curti!

Você também pode gostar de:

Você também
pode gostar de:

Enterprise agility: o que era uma opção, agora é essencial

Empresas ágeis são aquelas que estão conseguindo…

Como melhorar a experiência do cliente?

Quando você encanta seus clientes e agrega mais valor…

Enterprise agility

Empresas ágeis são aquelas que estão conseguindo…

Experiência do cliente

Quando você encanta seus clientes e agrega mais…

O caminho mais curto entre dois pontos se chama execução.

cropped-CAMILAFARANI.png

Entre em contato

O caminho mais curto entre dois pontos se chama execução.

Entre em contato

Categorias
Conteúdo Notícias Tecnologia

Um futuro mais conectado: 5G vai ser essencial no ambiente figital

Um futuro mais conectado: 5G vai ser essencial no ambiente figital

Um futuro mais conectado: 5G vai ser essencial no ambiente figital

verificado-p9b5wei8xhwe6tpnd9l0yfyhsau4bv7zr389bvjd9k

Camila Farani

04 de novembro • 2 min

verificado-p9b5wei8xhwe6tpnd9l0yfyhsau4bv7zr389bvjd9k

Camila Farani

04 de nov • 2 min

Você está inserido no mundo figital (físico + digital)?  Essa é uma pergunta que, no mínimo, todos os empreendedores deveriam apresentar uma única resposta: Sim, estou presente neste ambiente. Sabe por quê? – Porque o mundo inteiro está lá, apenas. Os seus consumidores estão lá, os seus futuros clientes estão lá, a sua concorrência está lá e, até a sua priminha de 3 anos que está aí agora assistindo ao Mundo Bita pelo smartphone que você emprestou, indiretamente, também está. É sério!

Tudo isso faz parte do mundo figital, até porque a sua priminha está experimentando a experiência que este mundo proporciona no ambiente digital para que depois a mãe desta criança faça uma festa com todos os personagens que tem direito, além de comprar aquela roupinha para o evento que remete a quem? – Ao Mundo Bita. Comprado por onde? – No e-commerce (ou na loja) que a mãe da amiguinha de sua filha indicou. Percebe a mistura dos dois ambientes e o quanto isso é importante para o seu negócio? 

Acho que agora você entendeu o que significa estar inserido no figital, é necessário que também compreenda que este ambiente tem tudo a ver com o cliente cliente omnichannel (aquele que busca agilidade nas compras, atendimento e suporte, além de estar presente nos canais físicos e digitais), que está cada vez mais presente nas rotinas de quem faz negócios. 

Ou seja, o ambiente digital está com tudo e está em toda parte, graças às inovações tecnológicas e à popularização de smartphones, tablets e notebooks que criaram novas tendências de compras no consumidor moderno. 

Ok, mas e a conectividade? Bom, é neste momento que entra a revolução que está para acontecer nos próximos anos com a tecnologia 5G, que vai refletir em capacidade de tráfego maior e velocidade mais avançada para todos nós.

O que isso significa? Bem, acesse a minha coluna na Forbes e saiba quais são os impactos da tecnologia 5G na economia, na saúde, e em todas as camadas que, de alguma forma, se beneficiam dessa inovação. 

Afinal de contas, tubarão que é tubarão, mesmo, fica por dentro de todas as inovações do mercado para ver qual é o impacto que isso pode trazer para a sua empresa!

 

 

 

Compartilhe este post nas suas redes sociais

Compartilhe este post nas suas redes sociais

Não curti.

Meh…

Curti!

Não curti.

Meh…

Curti!

Você também pode gostar de:

Você também
pode gostar de:

Enterprise agility: o que era uma opção, agora é essencial

Empresas ágeis são aquelas que estão conseguindo…

Como melhorar a experiência do cliente?

Quando você encanta seus clientes e agrega mais valor…

Enterprise agility

Empresas ágeis são aquelas que estão conseguindo…

Experiência do cliente

Quando você encanta seus clientes e agrega mais…

O caminho mais curto entre dois pontos se chama execução.

cropped-CAMILAFARANI.png

Entre em contato

O caminho mais curto entre dois pontos se chama execução.

Entre em contato

19 de outubro • 7 min

Categorias
Conteúdo Notícias Tecnologia

Metaverso desafia empresas a pensarem futuro imersivo

Metaverso desafia empresas a pensarem futuro imersivo

Metaverso desafia empresas a pensarem futuro imersivo

verificado-p9b5wei8xhwe6tpnd9l0yfyhsau4bv7zr389bvjd9k

Camila Farani

29 de outubro • 2 min

verificado-p9b5wei8xhwe6tpnd9l0yfyhsau4bv7zr389bvjd9k

Camila Farani

29 de out • 2 min

O ser humano é fascinado pela possibilidade de criação de uma realidade paralela. Já vimos esta afirmação ser constatada através de séries como “Black Mirror” e a mudança na cultura organizacional do Facebook (focado no metaverso), ou melhor, a atual Meta. 

Não somente vista como buzzword, mas também como potencialidade no mundo tecnológico e no business, o metaverso é considerado a próxima plataforma de computação baseada em Realidade Virtual (VR) e Aumentada que vai nos transportar para um outro universo. Daqui já podemos dizer que é muito interessante e, por isso, o mundo inteiro não fala em outra coisa nesta semana.

Não é à toa que as big techs do mundo inteiro estão voltadas para este tema e estão se movimentando para a construção desse novo momento. Fato é que mais de 90 startups no mundo estão envolvidas na construção dessa história. 

É ou não é um novo mundo inexplorado e cheio de tecnologia para nós embarcarmos juntos com todo o gás e curiosidade?

Para ficar por dentro desta realidade (sem ser VR), acesse o conteúdo que eu escrevi na minha coluna da Forbes: https://forbes.com.br/forbes-collab/2021/10/metaverso-desafia-empresas-a-pensarem-futuro-imersivo/

Compartilhe este post nas suas redes sociais

Compartilhe este post nas suas redes sociais

Não curti.

Meh…

Curti!

Não curti.

Meh…

Curti!

Você também pode gostar de:

Você também
pode gostar de:

Enterprise agility: o que era uma opção, agora é essencial

Empresas ágeis são aquelas que estão conseguindo…

Como melhorar a experiência do cliente?

Quando você encanta seus clientes e agrega mais valor…

Enterprise agility

Empresas ágeis são aquelas que estão conseguindo…

Experiência do cliente

Quando você encanta seus clientes e agrega mais…

O caminho mais curto entre dois pontos se chama execução.

cropped-CAMILAFARANI.png

Entre em contato

O caminho mais curto entre dois pontos se chama execução.

Entre em contato

19 de outubro • 7 min

Categorias
Conteúdo Notícias Tecnologia

Mobilidade do futuro: o smartcar vem aí

Mobilidade do futuro: o smartcar vem aí

Mobilidade do futuro: o smartcar vem aí

verificado-p9b5wei8xhwe6tpnd9l0yfyhsau4bv7zr389bvjd9k

Camila Farani

27 de outubro • 7 min

verificado-p9b5wei8xhwe6tpnd9l0yfyhsau4bv7zr389bvjd9k

Camila Farani

27 de out • 7 min

Carros sem volante, acelerador, freio e sem queima de combustível. Isso parece muito futurístico para você? Segundo projeções do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE), maior organização técnico-profissional do mundo dedicada ao avanço da tecnologia em benefício da humanidade, os carros serão muito diferentes em poucos anos.

Aliás, se tem uma indústria que está passando por uma transformação gigante, essa é a automobilística. E não estamos falando apenas da tecnologia pura e simples, mas dos novos comportamentos dos consumidores, cada vez mais adeptos das facilidades do mundo digital, do compartilhamento (e não da posse dos carros) e de produtos mais alinhados com os cuidados com o meio ambiente.

Não é à toa que as viagens com bicicletas e e-scooters compartilhadas aumentaram 60% ano após ano. A mais recente pesquisa realizada pela McKinsey sobre o tema, projeta que o uso médio de bicicletas pode aumentar mais de 10% no mundo pós-pandemia em comparação com níveis de pandemia.

Eu ouvi de um executivo da indústria automotiva um tempo atrás que os veículos seriam, cada vez mais, software sob rodas. De fato, isso está acontecendo. Tanto que as grandes montadoras já não olham apenas para os tradicionais concorrentes, mas para empresas como Apple, Google, Tesla e, claro, também os fabricantes de bicicletas e scooters. O mundo está mudando rápido e todos os caminhos levam para a lógica do smartcar, o carro inteligente.

A tecnologia também está se tornando determinante na hora de o consumidor escolher seu automóvel – e isso porque as pessoas estão demandando isso das empresas. Segundo matéria do Valor Econômico e o levantamento da empresa de pesquisa GfK, nos Estados Unidos, 55% das pessoas interessadas em trocar o carro afirmam levar esse fator em consideração. Seis em cada dez compradores dão especial atenção à integração do veículo com assistentes digitais que já usam em casa ou no celular, como Alexa, da Amazon, e Google Home.

Sem falar nos carros autônomos, uma realidade muito esperada e que se tornará cada vez mais real com a chegada da tecnologia 5G (em novembro teremos o leilão da Agência Nacional de Telecomunicações das licenças da quinta geração no Brasil). Sim, no futuro próximo, os motoristas humanos serão mais raros e dispensáveis. É o caso do protótipo de carro do Google, que não tem volante, nem acelerador ou freio. Só um botão de emergência. A previsão é de que os carros serão capazes de viajar do ponto A até o ponto B, saberão o caminho a ser traçado e desviarão de obstáculos, tudo isso sendo feito com mais segurança do que nós humanos somos capazes de fazer atualmente. Muitos testes estão sendo feitos, e deveremos ver as empresas avançarem muito nisso nos próximos anos.

Mas, o que planejam as empresas automotivas?

No futuro, um carro econômico e com bom desempenho não estará fazendo nada além da sua obrigação, aponta o diretor geral da Volvo. Essa é a realidade que nos espera, assim como aconteceu com o smartphone e a Smar TV, cujas funções básicas são essenciais.

Com esta mesma essência, e pensando na conectividade do dia a dia das pessoas, é que as empresas de automóveis estão trabalhando com foco em tecnologia e inovação. Veja o plano das empresas Porsche, Volvo e BMW para o mercado de veículos:

1. Porsche

A empresa planeja investir mais de €1 bilhão em dois alvos considerados essenciais: eletrificação e digitalização. Este último ficará com 80% dos recursos. “Potência e design ainda são apelos fortes num carro, mas a indústria precisa se dedicar às novas gerações, que demonstram habilidade com a conectividade cada vez mais cedo”, afirma o presidente, Andreas Marquardt.

2. Volvo

Hoje o consumidor precisa conectar seu smartphone ao automóvel por cabo USB ou espelhamento via bluetooth e, para isso acontecer, usa o seu pacote de dados do celular. A novidade é que as montadoras começaram a incluir chips em seus veículos para fazer com que a conexão seja realizada pelo próprio veículo. No caso da Volvo, a empresa já lançou modelos em que o usuário pode acessar todos os seus aplicativos sem precisar do smartphone. O carro já sai da montadora com um pacote de dados ilimitado, sem custo adicional, pelo período de quatro anos.

3. BMW

A BMW já tem 65 mil carros conectados no Brasil e planeja chegar ao fim do ano de 2021 com 70 mil. A empresa criou um sistema próprio, com recursos de navegação e concierge, que é atualizado a distância. A companhia arca com o custo do pacote de dados por três anos. A renovação pode ser feita diretamente com a montadora. Essa abordagem mostra o quanto o setor automotivo fica cada vez mais parecido com o de tecnologia. Com a nuvem computacional, o consumidor não precisa ir a uma loja para comprar um pacote de software, como ocorria no passado. Ele pode fazer uma assinatura e ter, sempre, a versão mais atualizada.

4. General Motors

A empresa anunciou uma aliança tecnológica com nada mais nada menos que a Amazon. No acordo, o serviço de emergência chamado OnStar, que já era da montadora, agora poderá ser acionado por meio de qualquer dispositivo com a assistente Alexa, como celulares, TVs e computadores. A pessoa que suspeitar que sua casa está sendo invadida, por exemplo, poderá chamar a polícia pelo OnStar, usando comando de voz, mesmo que não tenha um carro. A ideia da companhia é ir além de seu negócio tradicional, diversificar as fontes de receita e ampliar o público-alvo, segundo afirma o presidente da GM na América do Sul, Santiago Chamorro.

Transformações tecnológicas e o consumidor

As transformações tecnológicas trazem muitos avanços. Isso também serve para a comunicação das montadoras com o seu consumidor, que precisou mudar para estar em sintonia com os desejos dos clientes.

O fato é que a tecnologia está fazendo com que as empresas automobilísticas se dirijam a um público mais diversificado. É o que ressalta o diretor de Marketing do grupo Caoa (que produz e vende as marcas Hyundai, Chery e Subaru), Marcello Braga. Segundo ele, pesquisas indicam que mais de 60% das compras de carro são influenciadas pelas mulheres, que estão mais envolvidas com os produtos.

Não só a conectividade, mas a melhoria de desempenho e segurança estão no foco do mix entre montadoras e empresas de tecnologia. Hoje, o carro já pode ser considerado um computador que roda por conta de dispositivos que são essenciais para coletar dados, como por exemplo ângulo de direção, marcha, aceleração, entre outros, que o veículo mede o tempo inteiro.

O importante disso tudo é entender que a maneira de comprar automóveis mudou. Antes da internet se tornar uma realidade implacável da nossa vida, o consumidor visitava, em média, cinco concessionárias até decidir qual veículo comprar. Hoje, o mesmo consumidor faz pesquisas pela internet e fecha negócio com menos de duas visitas.

E, por fim, mas não menos importante, é o trunfo e fronteiriço tecnológico que teremos com a chegada do 5G. A nova rede trará mais velocidade, ampliará a área de cobertura e tornará as conexões mais estáveis. Todos esses fatores abrirão caminho para o “smartcar”.

E o Brasil nessa história?

O Brasil começa a ganhar relevância no desenvolvimento dos sistemas digitais dos carros, segundo matéria do Valor Econômico. Há quatro anos, a equipe de engenharia da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP) criou uma plataforma de entretenimento e informação que hoje é usada em modelos produzidos pelo grupo em fábricas da Índia, Rússia e do México, entre outros lugares.

Isso só demonstra que as novas demandas do consumidor são tão determinantes que estão modificando o mercado de automóveis, tanto que é possível notar uma mudança no perfil de profissionais que trabalham nas fábricas de carros do Brasil. Um exemplo disso é o que acontece na Volkswagen, que, além do desenvolvimento de softwares e equipamentos, a equipe do centro de conectividade, de 50 pessoas, se dedica a estudar como os proprietários de veículos usam a tecnologia.

Ou seja, é aquela velha história: entenda o seu consumidor e você oferecerá a solução certa para a dor dele. E tubarão que é tubarão, sabe qual é o seu perfil ideal de consumidor e pensa sempre na solução para o problema. Afinal de contas, o seu mercado depende disso.

Por isso, é necessário ficar por dentro das inovações e das transformações tecnológicas que acontecem no mundo business. Assim, você pode ter novos insights, inspirações e soluções, além de nadar num oceano azul.

 

Compartilhe este post nas suas redes sociais

Compartilhe este post nas suas redes sociais

Não curti.

Meh…

Curti!

Não curti.

Meh…

Curti!

Você também pode gostar de:

Você também
pode gostar de:

Enterprise agility: o que era uma opção, agora é essencial

Empresas ágeis são aquelas que estão conseguindo…

Como melhorar a experiência do cliente?

Quando você encanta seus clientes e agrega mais valor…

Enterprise agility

Empresas ágeis são aquelas que estão conseguindo…

Experiência do cliente

Quando você encanta seus clientes e agrega mais…

O caminho mais curto entre dois pontos se chama execução.

cropped-CAMILAFARANI.png

Entre em contato

O caminho mais curto entre dois pontos se chama execução.

Entre em contato

19 de outubro • 7 min

Categorias
Conteúdo Notícias Tecnologia

O fantástico mix entre startups de computação quântica e o mercado financeiro

O fantástico mix entre startups de computação quântica e o mercado financeiro

O futuro da tecnologia agora no mercado de venture capital.

O fantástico mix entre startups de computação quântica e o mercado financeiro

O futuro da tecnologia agora no mercado de venture capital.

verificado-p9b5wei8xhwe6tpnd9l0yfyhsau4bv7zr389bvjd9k

Camila Farani

22 de outubro • 5 min

verificado-p9b5wei8xhwe6tpnd9l0yfyhsau4bv7zr389bvjd9k

Camila Farani

22 de out • 5 min

Estamos vivenciando o futuro. É verdade! A tecnologia e a inovação nos permitiram trilhar este caminho do futuro tecnológico em pleno 2021. Acontece que as startups de computação quântica estão avançando no mercado de capitais e ganhando destaques por suas projeções bastante otimistas.  

Mesmo que este tema não soe tão familiar para muitos, a computação quântica é uma tecnologia que vai revolucionar a atual visão que temos hoje sobre os computadores. Isso porque esta tecnologia consiste em acelerar o processamento de comandos e cálculos em computadores em uma velocidade que é quase impossível de ser alcançada.

E agora, após 35 anos de vida, a pesquisa sobre este tema saiu da esfera científica e ganhou novos olhares no mundo dos negócios, após o anúncio de abertura de capital de duas empresas, a IonQ (empresa de hardware e software de computação quântica sediada em College Park, Maryland) e a Rigetti Computing (desenvolvedora de circuitos integrados quânticos, baseada em Berkeley, Califórnia, usada para computadores quânticos). 

Acontece que, após estrear na Bolsa de Valores de Nova York, a IonQ passou a ter um valor de mercado de US$2 bilhões e foi uma das grandes apostas dos investidores. Em seguida, a Rigetti Computing informou que também entraria no mercado após vender parte de seu capital a uma empresa de propósito específico (Spac), que já está listada na Bolsa. Com isso, a companhia passou a ser avaliada em torno de US$1,5 bilhão. 

Em paralelo a este cenário, várias empresas concorrentes demonstraram interesse em buscar financiamento no mercado de capitais. A PsiQuantum, empresa fundada por físicos britânicos no Vale do Silício, é uma que arrecadou US$450 milhões com investimentos da BlackRock e da Baillie Gifford. Com este aporte, a empresa alcançou um valor de avaliação superior a US$3 bilhões. Sua intenção é desenvolver um computador quântico com viabilidade comercial até 2025, segundo consta em matéria do Valor Econômico.

Outra startup ganhou destaque ao assinar um acordo para investir US$300 milhões em sua unidade de computação quântica, a Honeywell, multinacional estadunidense que produz grande variedade de produtos de consumo, serviços de engenharia e sistemas aeroespaciais.Isto porque, a empresa fechou uma parceria com a Cambridge Quantum Computing, empresa independente de computação quântica, e deixou em aberto a ideia de abrir o capital futuramente. 

A corrida para investir nessas tentativas iniciais, somada à série de novas startups desmembrando-se de laboratórios de universidades pelo mundo, de Sydney a Sussex, marca um ponto de inflexão na forma como a comunidade de investimentos vê a computação quântica. 

Para ficar por dentro!

O mercado da computação quântica é formado por provedores de poder de processamento quântico e por companhias que agem como intermediárias entre estes e os consumidores, ajudando as organizações a começar experimentos com essa tecnologia, com soluções que vão de treinamentos a softwares. 

A IBM – International Business Machines Corporation, por exemplo, oferece acesso via cloud a seus processadores quânticos desde 2016. Inclusive, a empresa anunciou um roadmap de 1.000 qubits para 2023, que pode ser um marco para a criação de valor. Assim como a D-Wave, empresa de quantum annealing, que oferece sua solução de abordagem quantum annealing desde 2010.

Setores como logística e transporte, financeiro, energia, farmacêutico, químico e industrial, em que a computação quântica tem grande potencial, já estão envolvidos em experimentos.

A McKinsey, empresa de consultoria empresarial americana, prevê que, até 2030, de 2 mil a 5 mil computadores quânticos estejam em operação no mundo. No entanto, segundo a consultoria, a computação quântica como serviço poderá ser ofertada muito antes – já entre 2022 e 2026 – pelos provedores de cloud. Com isso, as organizações poderão apostar em soluções híbridas, entre computação quântica e convencional.

Uma breve história

A história da computação quântica remete à 1981, quando foi apresentada em uma conferência do MIT (Massachusetts Institute of Technology), pelo físico Richard Feynman, que apresentou uma proposta para a utilização de sistemas quânticos em computadores, que teriam uma capacidade de processamento superior aos computadores comuns. Mas a pesquisa em torno desse tema existe desde a década de 50, quando os cientistas pensavam em aplicar as leis da física e da mecânica quântica nos computadores. 

Desde sua introdução no MIT, o primeiro computador quântico surgiu em 1985, descrito por David Deutsch, da Universidade de Oxford, que apontou a Máquina de Turing Quântica, a qual ele simularia outro computador quântico. Já em 1994 foi a vez do professor de matemática, Peter Shor, em Nova Jersey, desenvolver o algoritmo de Shor capaz de fatorar grandes números numa velocidade muito superior à dos computadores convencionais.

O primeiro algoritmo para pesquisa de base de dados quânticos surgiu em 1996, por Lov Grover e em 1999 foram construídos os primeiros protótipos de computadores quânticos utilizando montagem térmica, no MIT. 

Orion, um processador quântico de 16 qubits que realiza tarefas práticas, foi desenvolvido pela empresa canadense D-Wave, em 2007. E foi em 2011 que surgiu o primeiro computador quântico para comercialização, que possui um processador de 128 qubits, mas ele ainda dependia de outros computadores convencionais para funcionar. 

A maturidade da tecnologia veio em 2017, quando a D-Wave Systems lançou comercialmente o 2000Q, um computador quântico de 2000 qubits, pelo valor de US$ 15 milhões. No mesmo ano, o físico brasileiro, Guilherme Tosi, em conjunto com uma equipe de pesquisadores da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, inventou uma nova arquitetura radical para a computação quântica, baseada em ‘flip-flop qubits’ que permite a fabricação de processadores quânticos em larga escala pode se tornar, consideravelmente, mais barata e mais fácil, sem precisar do processo complexo da colocação precisa de átomos de silício no processador.

Compartilhe este post nas suas redes sociais

Compartilhe este post nas suas redes sociais

Não curti.

Meh…

Curti!

Não curti.

Meh…

Curti!

Você também pode gostar de:

Você também
pode gostar de:

Enterprise agility: o que era uma opção, agora é essencial

Empresas ágeis são aquelas que estão conseguindo…

Como melhorar a experiência do cliente?

Quando você encanta seus clientes e agrega mais valor…

Enterprise agility

Empresas ágeis são aquelas que estão conseguindo…

Experiência do cliente

Quando você encanta seus clientes e agrega mais…

O caminho mais curto entre dois pontos se chama execução.

cropped-CAMILAFARANI.png

Entre em contato

O caminho mais curto entre dois pontos se chama execução.

Entre em contato

Categorias
Conteúdo Tecnologia

Inovação além da tecnologia

Inovação além da tecnologia

O maior diferencial competitivo estará nas empresas que souberem como inovar em seus processos e medir sua eficiência. Quem não olhar para isso, certamente ficará para trás.

Inovação além da tecnologia

O maior diferencial competitivo estará nas empresas que souberem como inovar em seus processos e medir sua eficiência. Quem não olhar para isso, certamente ficará para trás.

verificado-p9b5wei8xhwe6tpnd9l0yfyhsau4bv7zr389bvjd9k

Camila Farani

30 de julho • 10 min

verificado-p9b5wei8xhwe6tpnd9l0yfyhsau4bv7zr389bvjd9k

Camila Farani

30 de julho • 10 min

O maior diferencial competitivo estará nas empresas que souberem como inovar em seus processos e medir sua eficiência. Quem não olhar para isso, certamente ficará para trás.

Pense rapidamente em uma empresa inovadora. Analise seu ramo de atuação, seu produto, forma de entrega, atendimento ao cliente. É possível que, ao fim do exercício, você tenha pensado em alguma startup ou empresa de tecnologia já consolidada. Isso porque nossos pensamentos já se acostumaram à tecnologia como sinônimo da inovação. Mas em quais outras dimensões ou setores ela vem acontecendo?

Voltei há poucos dias do Japão, onde orientei empreendedores brasileiros em oito visitas técnicas formais, além de andar pelas ruas com o olhar atento a novas experiências. Algo válido de observar é como os japoneses trabalham as partes da engrenagem para tornar o todo inovador – seja em startups, numa loja física de varejo físico ou numa empresa de terceirização de mão de obra. Processos, produtos, pessoas. Esses são os três elementos que podem diferenciar negócios, independente do ramo e que podem trazem ganhos de competitividade.

Estivemos na fábrica da Kirin, maior cervejaria do Japão, onde a inovação se vê na remodelação de processos, no mix de produtos – que incorporou os chás como fonte complementar de receita –, no programa de desenvolvimento de líderes e até no uso de realidade aumentada para apresentar suas matérias-primas, o lúpulo e o trigo, aos visitantes. Aprendemos que a Japan Airlines, em seu processo de reestruturação em 2009, inovou ao colocar etiquetas de preço em cada um dos compartimentos do almoxarifado da mecânica. Ao pegar cada peça, o funcionário da companhia sabe seu custo exato, repensa seu uso e previne o desperdício.

Na área de tecnologia dá para ver como o maior unicórnio japonês dos últimos tempos, o site de compra e venda Mercari, que levantou mais de US$ 1 bilhão no sua oferta inicial de ações (IPO) recente na Bolsa de Tóquio, inovou ao colocar a experiência do usuário em primeiro lugar. Ofereceu anonimato para quem está transacionando – valor importante para aumentar a confiabilidade – e restringiu o uso de fotos de banco de imagens por vendedores, tornando mais difícil para usuários ludibriarem consumidores.

Em linhas gerais, a experiência no Japão ajudou a refrescar a visão sobre a importância da inovação para além da tecnologia e como é fundamental estabelecer métricas para quantificá-la. Numa pesquisa recente com 200 pessoas, a KPMG mostra que uma em cada quatro empresas analisa inovação pelo ganho de eficiência operacional, enquanto a maioria (60%) sob a ótica da receita. O maior diferencial competitivo estará nas empresas que souberem como inovar em seus processos e medir sua eficiência. Quem não olhar para isso, certamente ficará para trás.

É INVESTIDORA ANJO E PRESIDENTE DA BOUTIQUE DE INVESTIMENTOS G2 CAPITAL

Fonte: Estadão

Compartilhe este post nas suas redes sociais

Compartilhe este post nas suas redes sociais

Não curti.

Meh…

Curti!

Não curti.

Meh…

Curti!

Você também pode gostar de:

Você também
pode gostar de:

Enterprise agility: o que era uma opção, agora é essencial

Empresas ágeis são aquelas que estão conseguindo…

Como melhorar a experiência do cliente?

Quando você encanta seus clientes e agrega mais valor…

Enterprise agility

Empresas ágeis são aquelas que estão conseguindo…

Experiência do cliente

Quando você encanta seus clientes e agrega mais…

O caminho mais curto entre dois pontos se chama execução.

cropped-CAMILAFARANI.png

Entre em contato

O caminho mais curto entre dois pontos se chama execução.

Entre em contato

Categorias
Conteúdo Tecnologia

A inovação dos desconectados

A inovação dos desconectados

É inegável que a conectividade nos tornou praticamente super humanos: multiplicou nossas horas produtivas, fez com que transitássemos de forma fluida entre tempos e espaços, reinventou a forma como trabalhamos, estudamos e consumimos.

A inovação dos desconectados

É inegável que a conectividade nos tornou praticamente super humanos: multiplicou nossas horas produtivas, fez com que transitássemos de forma fluida entre tempos e espaços, reinventou a forma como trabalhamos, estudamos e consumimos.

verificado-p9b5wei8xhwe6tpnd9l0yfyhsau4bv7zr389bvjd9k

Camila Farani

30 de julho • 10 min

verificado-p9b5wei8xhwe6tpnd9l0yfyhsau4bv7zr389bvjd9k

Camila Farani

30 de julho • 10 min

É inegável que a conectividade nos tornou praticamente super humanos: multiplicou nossas horas produtivas, fez com que transitássemos de forma fluida entre tempos e espaços, reinventou a forma como trabalhamos, estudamos e consumimos. Ficamos mais elásticos e disponíveis, mas ao mesmo tempo mais suscetíveis a novas formas de dependência. O vício em tecnologia representa hoje um dos males mais debatidos do século de 21, mas ao mesmo tempo tornou-se um dos grandes nichos de mercado para inovação.

Reduzir o vício nas telas e estimular o contato olho no olho já faz parte da pauta da maior parte das empresas de tecnologia, como Apple, Google, Facebook e Amazon. Mas esses mecanismos de controle têm efeito limitado por um simples motivo: seus negócios dependem do uso da tecnologia, têm métricas atreladas ao tempo online. Assim, algumas alternativas reais para desconectar virão de empresas que consigam inovar em criar serviços ou produtos que estimulem o bem-estar e a felicidade.

A consultoria Loup Ventures, em seu estudo sobre o mercado pouco explorado das alternativas ao vício de tecnologia, criou uma matriz em que divide soluções de software e experiências capazes de motivar felicidade e prosperidade e produtividade. Isso, considerando tratar os sintomas característicos ao vício nas telas: sensação de inferioridade, agressividade e distrações. As soluções baseadas em software envolvem ferramentas de controle ou bloqueadores de uso aplicativos, por exemplo. Do lado das experiências, a maior oportunidade de negócios está em criar soluções que promovam interação de relacionamento, comunidades e família, além dos espaços de descompressão.

Os negócios com maior probabilidade de serem bem-sucedidos são aqueles com apelos menos proibitivos e mais incentivadores do bem-estar. Produtos e serviços análogos aos de bem estar, dieta e ginástica devem estar na pauta dessas empresas. O raciocínio é o seguinte: as pessoas pagam por programas de emagrecimento ou acompanhamento em exercícios físicos porque conseguem sentir efeitos de bem-estar ao participarem deles. O mesmo acontecerá quando existirem programas focados na desconexão. Nesse sentido, as pessoas poderiam pagar para se desconectar uma vez que conseguissem comprovar esses resultados.

Apps de meditação encaixam-se paradoxalmente nessa esfera. Eles faturaram mais de 100 milhões de dólares no ano passado, e ganharão parte expressiva do mercado estimado em 2 bilhões de dólares até 2022. E a relação é: as pessoas pagam porque sentem-se bem ao utilizá-los, ainda que o meio online seja exatamente aquele que mais causa estresse ou vício. A próxima fronteira estará em explorar outras frentes além daquelas que usam smartphones, tablets ou meios digitais como vetor.

Vale lembrar que alguns protótipos começam a surgir também na área de hardware com o apelo da desconexão. O “minimalista” Traveler é um exemplo, laptop sem navegador, sistema operacional ou aplicativos de mensagens. É uma ferramenta de trabalho para quem precisa produzir textos, traz tela de tinta eletrônica e apenas sincroniza com Dropbox, Google Drive, Evernote. Promete zero distrações. O protótipo levantou quase 400 mil dólares com recursos de crowdfunding. Não falo sobre o aparelho em si como o grande divisor de águas na relação produtividade da desconexão, mas sim sobre alguns indícios aos quais a indústria começa a observar. Aqueles que conseguirem provar benefícios reais, mostrando mais resultados do que buzz, tendem a sair na dianteira na preferência dos usuários que gradualmente procurarão uma alternativa para atenuar os efeitos negativos do vício nas telas.

Compartilhe este post nas suas redes sociais

Compartilhe este post nas suas redes sociais

Não curti.

Meh…

Curti!

Não curti.

Meh…

Curti!

Você também pode gostar de:

Você também
pode gostar de:

Enterprise agility: o que era uma opção, agora é essencial

Empresas ágeis são aquelas que estão conseguindo…

Como melhorar a experiência do cliente?

Quando você encanta seus clientes e agrega mais valor…

Enterprise agility

Empresas ágeis são aquelas que estão conseguindo…

Experiência do cliente

Quando você encanta seus clientes e agrega mais…

O caminho mais curto entre dois pontos se chama execução.

cropped-CAMILAFARANI.png

Entre em contato

O caminho mais curto entre dois pontos se chama execução.

Entre em contato